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terça-feira, 9 de agosto de 2011

Zelo





Te guardo dentro de mim com tanto carinho
Que por vezes te percebo comodamente dormindo,
Nem respiro para não te despertar o sono,
Até te faço belo sonhos e te canto hinos
Que os anjo me ensinaram para poder te ninar.
Te guardo como flor, bela e frágil
E até não permito, embora precises, talvez,
Que borboletas te pousem nas pétalas,
Suguem teu nectar, como a te beijar,
Meu amor egoísta grita: Este nectar é meu.
Trancei, paciente, cordas de nuvens,
Depois as tingi cor do ocaso, sol poente,
Fiz assim uma rêde, tão fina e tão leve
Que a mais leve brisa te embala sorrindo.
Sussurrando canções que ensinei o vento cantar.
Te guardo dentro de mim com tanto carinho
Que até pedi para o meu coração bater de mansinho
Caso  queiras, deitada em meu peito, dormir e sonhar.
E a noite? Quando velo teu sono? Dormes sorrindo.
E um raio de luar mais ousado, pela janela entrando
Te cubro depressa por que esse corpo só eu posso olhar.
Ah! Como te guardo dentro de mim!
É tanto  meu zelo que deitei o arco-iris
Por onde  passas para que não sujes os pés
É tanto meu amor, querida, que tudo isto ainda é pouco.


José João

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