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domingo, 19 de fevereiro de 2012

A voz


A voz se fez ouvir ao som do mundo,
No mar, no céu, cantada pelo vento
Correndo ruas, quintais, corações,
Correndo em veredas sem chão,
Em estradas sem horizontes, sem margens
Como se fosse a amplidão um lugar qualquer
Onde o silêncio tenta calar a voz, mas o tempo
Não deixa, grita em desespero que quase
Já não temos mais tempo.
E a voz do mundo, que já agoniza, grita:
Está quase na hora, acordem, ACORDEM
E o mal, silencioso, serpente vil, traiçoeira
Num rosto disforme, amorfo e sem luz,
Com grandes olhos vazios de tão negros
Invade templos, santuários, zombam
Da divina semelhança e se fazem verdade.
Dura e cruel verdade, sugando vísceras e sangue,
Espirito e alma, e os dejetos ficam
Como restos de nós pendurados na memória.
SOCORRO, SOCORRO grita o mundo.
Mas quem ouve??!!

José João

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Incompetência ou omissão

Lendo um texto do MRP me surpreendi com a benevolência  dessa
entidade defensora dos professores quando diz: Justiça Especializada
na Defesa da Educação está sendo "ludibriada". Bem, se está sendo
ludibriada, presume-se uma absurda incompetência, se for "vista grossa"
não nos surpreende, esta "Justiça..." sempre foi OMISSA com a educação
desse estado. Os governos do estado e do município fazem o que bem
entendem sob o olhar compassivo, permissivo e subserviente dessa...
dessa... Justiça. Só me pergunto como um profissional, de qualquer área
pode dormir bem se não cumpre com sua obrigação? Como pode
pleitear respeito, se não respeita a si mesmo? Senhores, reflitam.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Procurando nas estrelas





Procurar estrelas sem nome,
Buscar no universo verdades escondidas,
Verdades não ditas, por maldade
Ou por não sabidas.
Desenhar histórias imaginadas
Por um vaidoso pensador primitivo,
Buscando na rota dos cometas,
Na orbita dos planetas, respostas.
Respostas a perguntas que
Ainda nem foram feitas.
Voar, passear em horizontes longinquos
Onde a fértil imaginação chega na carona da luz
Cavalgando o espaço, atravessando vacuos
Preenchidos por partículas de nada
Onde desconhecidas substâncias
Sem tempo e sem forma se fazem vivas.
Correr parado no tempo como se a velocidade
Não percorresse nenhum espaço
Por que a referência está além do infinito
Onde  começo e fim se confundem.
No principio a luz, e o fim? Se confunde
Com o principio de outro começo.


José João
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