Depois da ditadura militar, vivemos alguns anos de democracia,
mas deste que o PT (Partido dos trabalhadores) tomou posse,
quando digo posse, é, se apossou do Estado brasileiro, formou
uma ditadura, que alguns dizem sutil, eu já não acho. Este parti-
do o PT ( lê-se também Papa Tudo), de uma forma que não se
sabe explicar (ou talvez até se saiba) calou quase todas as en-
tidades representativas de classe. Duas que se faziam atuantes
na defesa do povo, ou de seus componentes, misteriosamente
se calaram, hoje pergunto: Onde estão os sem-terra? Onde está
a UMES? Que sempre buscou conquistas! A OAB, onde está?
E outras mais. Caladas, socialmente mortas, isto me leva a dizer
ou pelo menos pensar, que o movimento dos cara pintadas foi
uma fraude. Por favor me desmintam.
Esse partido, de forma ardilosa e bem estudada, criou a maior e
mais forte campanha politica perenal de nossa história. De um
lado deu para a elite condições de ficar mais rica, vejam os lu-
cros dos banqueiros, e outros. Do outro lado, engana os pobres
com uma série de projetos sociais que, dizem tirar milhares de
miseráveis da linha da pobreza, mas continuam os milhões de
palafitas a se estenderem pelo solo desse país.
Foram oito anos de um governo de elite, agora mais quatro anos
da presidenta. Pergunto: O Sr. Lula tendo gostado do poder
tanto quanto gostou, vai esperar por dois mandatos dela? Acho
que não, mas contra todas as expectativas, digamos que sim. Aí
teremos: Oito anos do deslumbrado presidente, mais oito anos
de sua "protegida", depois mais oito anos do deslumbrado. Uma
ditadura, ainda mais como estão acontecendo as coisas.
A falta de liberdade do povo de lutar por aquilo que a constituição
lhe assegura, o cerceamento do direito de greve, procedimento
tantas vezes usado pelo Sr. Lula. Aí dirão: Mas está assegurado o
direito de greve para os trabalhadores. Como? Se o judiciário está
como uma roleta viciada a serviço do Estado? Qual foi a greve, no
regime do PT, que não foi dada como ilegal? É de se lamentar que
esse mesmo judiciário, que quando quer faz, esteja agora pleitean-
do férias de sessenta dias, alegando que têm hora para entrar nos
tribunais mas não têm para sair. Senhores e os policiais? Esses
são policiais 24 h por dia. Os professores, que perdem seus fins de
semana corrigindo provas, preparando diários de classe, e tantas
outras profissões.
Espero que esse império demore só l2 anos mesmo, ou coitado da
classe intermediária que vive a alimentar ricos, políticos corruptos,
e campanhas políticas perenais e ainda pagando vinho caro para
governadores e asseclas na glamourosa cidade luz: PARIS
José João
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