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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

"Brasil: Ame-o ou deixe-o"


Manipulação de massa,  as incontáveis  maneiras existentes, neste século,
foram se aperfeiçoando, os governos descobriram, que essa mesma mas-
sa já apresentava alguma dificuldade de ser manipulada, então foram cria-
dos  novos  processos psicológicos, ideológicos e sociais, deixando essa
persuasão mais sútil mas com a mesma eficiência.
Os  brasileiros, desde  há  muito, isto é, desde 1.898 sofrem  dessa  lava-
gem cerebral,  por  parte dos governos constituídos e com a participação
considerável da mídia, pelo menos de parte dela.Esse processo de aliena-
ção coletiva teve seu ápice no regime militar, caraterizando-se por "belos"
slogans de "cunho cívico". Muitas gerações foram manipuladas, influência-
das  pela publicidade do  regime militar veiculada nos meios de comunica-
ção, em alguns por "livre" e expressa  pressão, em outros pela troca de fa-
vores, por exemplo, a Rede Globo, essa foi  harmoniosamente construída
com   benesses  desse  nefasto regime, tanto que o Presidente do Brasil o
 "generoso" General  Médici disse: "Sinto-me  feliz todas as noites quando
assisto o noticiário.Porque no noticiário da Globo, o mundo está um caos,
mas o Brasil está em paz."
Nesse  contexto os  "slogans cívicos"  foram atirados para a população, e
se  ouvia ou  lia: "Quem não vive para servir o Brasil, não serve para viver
no Brasil". "Ninguém segura esse país". "Esse é um país que vai pra frente"
mas um  dos mais fortes era: "Brasil: Ame-o ou deixe-o". Esse era, talvez,
o "trunfo" de  um regime  tão corrupto como somos ainda hoje.O que, na
verdade,  queria dizer "essa  vinheta"? Dizia: Aceitem calados todas essas
arbitrariedades, o  regime militar é  soberano, vocês  que formam a massa
trabalhadora devem permanecer trabalhando honestamente, produzindo e
cumprindo com seus deveres com o País, que um dia as coisa mudarão.E
hoje como estamos: Sofrendo a  mesma lavagem cerebral, mais sútil, com
menos ranso ditatorial, mas  nem por isso  menos apelativa, assim como o
regime  militar  usava jogadores, o regime militar mandava  ou influenciava
em tudo até no futebol (grande João Saldanha, nunca esqueci você) agora
acontece  o  mesmo, qual é a moda de agora? É:  "Sou brasileiro e não de-  
sisto nunca". O que  isso quer dizer? Diz: Brasileiros, mantenham-se otimis- 
tas  para  dias melhores, independente da exploração de vocês, da miséria,
da corrupção, da falta de respeito aos direitos constitucionais, da opressão
causada  pelos  baixos salários e altos  impostos (dos mais alto do mundo)
continuem produzindo, trabalhando e pagando seus impostos, e sejam sem-
pre honestos que um dia as coisas mudarão.
Essas  "vinhetas cívicas" são uma obra de  arte, mas uma bela obra mesmo.
Produzidas por ... por ... mentes. Mentes não, por cabeças, dessas que se
sentam.


José João
12/09/2.012





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