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sábado, 17 de novembro de 2012

Pobres mendigos



Alguns homens na sua importância
Tão medíocre, são ridículos.
Naquela maneira de olhar
Como se tivessem sido produto
De um esperma rei com um ovo de ouro,
Naquela postura patética de imponência,
Como se todos lhes tivessem olhando assim,
Como pensam que são.
Pobres e "imponentes doutores" 
Que se esqueceram de quantas fraldas
Molharam, e não só molharam.
Que se esqueceram de quantos precisaram
E vão precisar ainda.
Que pena que suas vestes lhes vedem os olhos
E não lhes permita ver o espirito,
Ou talvez, este por si só,
Pelo próprio comportamento do corpo,
Se escondam pela vergonha da vaidade
Que uma sigla lhes dá.
Pobres mendigos vaidosamente vaidosos
Que talvez, na verdade, até mesmo
Pobres de espirito, tão pobres que pensam
Que suas vestes lhes servirão para sempre
Como se fossem cartas de apresentação
Para a humanidade, escondendo até mesmo
A medíocre conjugação de um corpo doente
Pela vaidade, como uma mente insana
Pelo orgulho. Pobres"doutores"
Pobres mendigos...de espirito.


José João
17/11/2.012



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