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sábado, 27 de julho de 2013

...Atuarei dentro do princípios universais e bla bla bla



Gostaria de saber o que grande parte da imprensa brasileira realmente faz. Tem alguns ou algumas que se dizem "ancoras", mas eu particularmente acho que estariam mais para "poita" que "ancora". As vezes chego a me perguntar: Será que as emissoras de televisão, além de outros órgãos, ou por si mesmas, censuram seus repórteres? Ou será que alguns "ancoras" estão alheios a verdade dos fatos? Bem, são conjecturas que me fazem, muitas vezes, duvidar dessa nossa imprensa como instituições de informação e por que não  também de formação de uma sociedade.
Assistindo um programa de televisão, agora por último, fiquei surpreso com os comentários das apresentadoras sobre uma viatura do Corpo de Bombeiros estar levando uma televisão. Está errado? É óbvio que está. Tem que ser tomadas providências? É evidente que sim. Mas não precisava o tanto "destempero" das duas. Diziam: Isso é um absurdo, gasto de dinheiro público, etc. etc. etc.Quem dera elas tivessem toda essa revolta, toda essa ira contra os tiranos que, estes sim, roubam o nosso dinheiro e riem na nossa cara. Será que teriam coragem de chamar esse Congresso de mafioso, e seus membros de corruptos marginais a tomarem o que de direito é dos brasileiros? Gasto de dinheiro público é um parlamento que se diz representante e defensor da sociedade brasileira custar  por dia 23 milhões de reais estando ou não em atividade, um dos mais caros do mundo, um dos mais corruptos do mundo, e talvez o mais omisso para o povo que diz representar.
Um levantamento da CBN junto a Aeronáutica Brasileira constatou que o presidente do Senado, aquele das notas frias, o Sr. Renan Calheiros e da Câmara dos Deputados Henrique Eduardo Alves usaram, em cinco meses, 85 vezes os aviões da FAB a maioria dos voos para seus domicílios, apesar dos parlamentares terem suas passagens pagas pelo povo em aviões de carreira. Foram feitas ainda, viagens para festa de casamento, para jogos da Copa das Confederações e liberados para levarem acompanhantes. São as regalias, e dentre elas uma bem significativa: É dispensado o check-in. Isso é ótimo. Não acham?
Com tudo isso pedem punição para aqueles bombeiros, até acho justo, mas gostaria que elas, com o mesmo afã pedissem também a punição desses marginais, e proporcional ao gasto público levado a efeito. Não querem justiça? Bem, talvez um dia, embora não tenha muito esperança, tenham a liberdade de gritar: Vamos por esses ladrões pra fora. Enquanto isso não acontece, grito: VIVA O JORNAL DA CIDADE ONLINE. E tenho dito.


José João
27/07/2.013

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Um dia já fui Brasil



Minhas entranhas são ambiciosamente abertas, sugadas, roubadas,
Minha honra cai por terra, por sobre um chão cuspido por desonestos,
As togas, os martelos de carvalho, agora são simples símbolos nefastos
Do que antes era verdadeiro, de homens servis a pátria, de brasileiros,
Minhas vergonhas são mostradas ao mundo ao prazer do despudor,
Me fizeram prostituta a ser entregue a estrangeiros cheios de cobiça,
De desamor, isso dói, dói muito mais ainda ser estrupada pelos próprios filhos!
Quanta esperança! Um dia verde, dela me enchi nos campos floridos,
Hoje pálido, amarelo, pela falta de adubo para fazer crescer os honestos.
Meu céu antes azul se perdeu no cinzento das queimadas, nas labaredas,
Que queimaram meu chão sem piedade, e minha alma de pátria se perdeu
No caminho que um dia foi branco como sal, casto, imaculado, sem pecados
Onde caminhavam a ordem e o progresso de mãos dadas, num só passo.
Tudo se foi, se perdeu, se fez cinzas, restos, levados pela falta de vergonha
Que hoje se faz tão comum entre os tantos que fazem de mim
Um pedaço de chão, apenas isso, sem bandeiras, sem livros e sem amor.
Não me surpreendo pelo que hoje sou. Na verdade nem sei quem sou,
Uma conquista da calmaria, da falta de vento, embora bem antes
Já tivesse dono. Descoberta? Não sei, já havia inocentes morando em mim.
Fui mãe de pátrias e continentes, permiti embelezar o mundo,
Enfeitei igrejas, palácios, tiraram de mim madeira para móveis de soberanos,
Sentia mais revolta que dor, não eram meus filhos, eram estrangeiros,
Mas hoje, meus próprios filhos me rasgam, me sugam, me roubam
E aos filhos pobres, que também chorei ao parir, matam, sem pena,
Como se não fossem meus filhos. Hoje minha bandeira tremula suja
Hasteiam-na com orgulho como se todos fossem cegos,
Enquanto minhas lágrimas se perdem no vazio do coração dos brasileiros,


José João
24/07/2.013




sexta-feira, 19 de julho de 2013

Os estrangeiros no Congresso


Não podemos dizer que nosso Congresso é formado por políticos, na verdade estão mais para trambiqueiros. Também não podemos dizer que é composto por brasileiros, parecem mais aventureiros estrangeiros em busca do poder num país fácil de ser saqueado e o povo enganado (vejam o que está fazendo a FIFA). Nesses últimos dias, esses marginais (todos aqueles que andam à margem da lei) deram uma prova inequívoca de demonstração de anti-brasilidade, de desprezo com o povo brasileiro e consequentemente uma demonstração de desapreço ao Brasil.
Algumas facções que se dizem partidos políticos, misturados com alguns grupinhos que devem estar inseridos dentro dos ditos partidinhos e mentirinha, como disse um ministro, estão brincando com o maior e mais demonstrativo símbolo nacional de um país, a Constituição Nacional, isto por acaso, não põe em risco a democracia? Sempre que se faz necessária  alguma mudança que venha contra os interesses desses inescrupulosos politiqueiros, eles dizem: Não pode. Isso é incostitucional. E pronto, lá se foram os anseios do povo as favas, mas se a favor deles a Constituição que se dane. A LDO (Lei de Diretrizes Orçamentarias) por exemplo, que tem por finalidade estabelecer diretrizes e metas essenciais da Administração Pública para o prazo de um exercício, que consolida propostas para os poderes Legislativo, Judiciário, para os Ministérios Públicos, Defensorias e Autarquias. Projeto elaborado pelo Poder Executivo enviado ao Congresso para aprovação. A Constituição NÃO PERMITE a rejeição desse projeto de lei, isto porque, declara de forma expressa que NÃO HAVERÁ INTERRUPÇÃO na sessão legislativa sem a aprovação do projeto de diretrizes orçamentarias.
Briguinha de comadres que leva a desobedecer a Carta Magna de um País, é uma demonstração de molecagem, e é o que esses moleques estão fazendo com o Brasil. Não estou me reportando sobre a importância da LDO, o óbvio não precisa ser explicado, mas sobre a desobediência à Constituição. Poderia ser o projeto de menor importância que fosse estariam desrespeitando os brasileiros da mesma forma.
Sempre ouço dizer que qualquer facção criminosa tem um  "código de honra". Hilário, "código de honra" para marginal! É, parece que são bem melhores que aqueles que na mais indecente agressão à moral inventaram um tal de "recesso branco" onde os "congressistas" (pagos pelo povo e muito bem pagos) viajam para suas  "bases" eleitoreiras já em campanhas políticas e para também satisfazer seus egos atrofiados e ficarem sendo lambidos por seus cupinchas e puxa-sacos.


José João


19/07/2.013

Maria sem braço


Quem não conhecia Maria sem braço? Era a mais conhecida do bairro,e todos se perguntavam como ela podia fazer tantos doces e tão gostosos? Ela vendia no canto da rua principal da cidade, perto do bosque onde, vez ou outra, deixava o olhar perder-se como se buscasse imagens do passado. Ninguém sabe de onde ela veio, simplesmente apareceu ali um dia com um menino, seu filho, a quem ela quase venerava, coitada. Alugou um casebre e começou a fazer doces, no começo, como todo inicio é sempre difícil, e pra ela mais ainda, ninguém dava muita atenção, talvez até pelo preconceito, como somos preconceituosos! E ela com um só braço! Aos poucos Maria sem braço foi formando a freguesia, tanto pelo sabor de seus doces como pela maneira simpática de tratar os fregueses. Era de uma alegria impar, uma alegria que lhe deixava completa. Um sorriso aberto e franco, sempre prestativa, diferente de seu filho, mal humorado e sempre a resmungar, principalmente na hora de levar os apetrechos para casa depois das vendas acabarem.

- Chiquinho...
- Meu nome é Francisco, já lhe disse, quer que repita quantas vezes? Não me
chame de Chiquinho. Detesto.
- Tá bem, filho, desculpa. Só queria dizer que você deve mudar um pouco,
tratar melhor as pessoas, elas...
- Elas não têm nada comigo, nem com minha vida, tá bem? E que tal você
ir esquentar o jantar? Estou como fome.
- Está bem, vou fazer isso - e ia calada para a cozinha.

Quase todas as noites na volta do trabalho brigavam, aliás, brigavam, não, o filho é que era assim, "grosso", e a mãe, sempre calma, atenta ao que  o filho queria, talvez até solícita demais. A vida de Maria sem braço era isso, trabalhar e criar o filho, que até já estava bem grandinho, chegou com pouca idade e já tinha, mais ou menos, seus doze anos.

- Ô mãe, engoma aquela minha camisa branca, que vai ter uma festa no colégio
e quero ir com ela. A festa é hoje a noite, a senhora nem vai poder ir, vai vender
os doces né?

Era uma maneira de dizer: Não vá. Todos sabiam que ele tinha, digamos, certas reservas em apresentar a mãe ou mesmo sair com ela, na verdade era vergonha mesmo, ela sabia, chorava sozinha mas sempre mãe, sempre solícita ao filho. O tempo vai passando, a vida continuando a mesma. Agora o Chiquinho, 
Francisco como prefere ser chamado, terminou o segundo grau, vai ingressar na Universidade. Tem uma namorada e continua escondendo a mãe , faz de tudo para que namorada e mãe não se encontrem, embora  Nayane, o nome dela, goste muito de Maria e se encontrem as escondidas, são amigas. Anos difíceis os anos da Universidade. Maria sem braço, há muito não contava mais com a ajuda do filho para trazer pra casa seus apetrechos da venda de doces, raras vezes recebia ajuda de amigos, pedia apenas que a ajudassem a colocar tudo na cabeça e lá ia ela, coitada. Francisco fazia engenharia numa Universidade Pública, mas sempre com a ajuda financeira da mãe, embora desse aula em algumas escolas particulares.

-Francisco você vai se formar já esse ano. Como o tempo passa de pressa. O que
você vai fazer, meu filho?
-Vou sair daqui, já tenho propostas e não quero ficar conhecido como o filho de
Maria sem braço.
Maria engoliu em seco, segurou a lágrima nos olhos, esperou os lábios pararem de
 tremer e disse:
-É filho, você tem razão. Deve procurar um centro mais adiantado onde você tenha
melhores oportunidades...e Nayane? Ela vai com você?
-Vai. Vou casar com ela lá pra onde eu vou. Não quero casar aqui. Não me sentiria
bem.

Levantou-se bruscamente da mesa e saiu. Maria sem braço entendeu o recado. Não iria ao casamento e muito menos morar com o filho. Francisco se formou, foi morar em outro estado, casou. E Maria sem braço ficou só. Recebia uma aposentadoria miserável da seguridade social, não trabalhava mais com venda de doces, o que havia lhe sobrado do braço doía muito. Já se sentia fraca. Não tinha noticias do filho, nem tinha telefone. Somando tudo ao desprezo que o filho lhe dera Maria ficou mal, era cuidada pelos vizinhos.

-Querida não sei o que faria sem você e sem os amigos. Meu filho (soluços) me abandonou.
-Maria,fica sossegada, o que depender de nós, você sabe.
-Eu sei filha, mas não queria incomodar tanto. Pega essa bolsa ali. Olha, aqui estão todos os
meu documentos. Tenho uma irmã, esse é o telefone dela, se alguma coisa acontecer comigo,
gostaria que ela viesse.
-Maria, o que é isso, tá se gorando, é? Você ainda vai viver muito, mulher.

Mas não foi o que aconteceu, daí a uns dias, Maria. Maria sem braço faleceu. Mandaram chamar a irmã, o filho. Foi um velório muito concorrido, como Maria era querida e admirada! Tia e sobrinho foram apresentados, e a tia pergunta:

-Maria lhe contou como ela perdeu o braço?
-Não.
-E você nunca perguntou?
-Pra que? Ela nunca contou. E essa conversa está ficando chata. tenho mais o que fazer e ainda
vou ver quanto vai custar esse funeral.
-Pra você não vai custar nada - disse a tia - ela em vida tratou de tudo. Francisco sabe por que
ela veio pra cá? Sabe por que ela fugiu de mim e nunca me procurou?
Não. Não sei, mas parece que você quer contar, não, é? Então conta.
-Você nunca foi um bom filho...
-Ih! vai começar acusando, é?
-Não é acusação é constatação. Você parece com seu pai que largou Maria grávida de você
com sete meses. Nunca deu noticias.Um dia Maria vinha do hospital, você estava doente,
quando um motorista bêbado bateu em vocês, você caiu para debaixo do pneu do carro, Maria
então puxou você mas não deu tempo de puxar todo o braço, que ficou esmagado sob o pneu.
Foi assim que ela perdeu o braço, para salvar você.
- Bem... e o que interessa isso agora?
- Pra você nada! Mas... você terá seus filhos, você terá seus filhos.


José João
19/07/2.013









sábado, 13 de julho de 2013

Em que país sério isso aconteceria?


O PT criou, e todos sabemos,ou quase todos, um regime ditatorial e terrorista no Brasil. Ditatorial  porque se  projetou um tempo de governo de mais de vinte anos, sem nenhuma possibilidade de intercessão nesse período.Terrorista porque? O que é o bolsa família além de um programa político? É um programa muito menos social que político objetivando uma campanha eleitoral vitalícia nunca vista no planeta. Que candidato à presidência da República tem coragem de, pelo menos, duvidar da efetividade social dessa coisa? Por isso mesmo digo terrorista. Apenas um "murmurinho espontâneo" de acabar com isso convulsionou o país. Uma outra conclusão a que se chega é que esses "programas sociais" são apenas uma maneira do governo dizer: A miséria no Brasil não acaba nunca, então vamos botar alguns "panos quentes".
Esse crime chamado bolsa família, que nenhum político tem coragem de contestar, vir a público e dizer: CHEGA (se o fizer fatalmente perde as eleições) faz que as famílias continuem miseráveis. Se este "beneficio" é para tirar os miseráveis da miséria, como os "beneficiados" continuam miseráveis? E se continuam na miséria como explicar o aumento gradual do número de famílias a se inscreverem nesse programa? Explicação para isso tem, e tem muitas.
Foram gastos, só nos oito anos de governo Lula, a "bagatela" de 66,6 BILHÕES  nesse programa, mas em setembro de 2.010 a Caixa Econômica pagou, por um erro, um engano o dobro do "benefício" a mais de 82.000 famílias (do nordeste). A coincidência está no fato de que o suposto erro deu-se exatamente no período pre-eleitoral. Ainda assim o PT diz: Esse programa não é eleitoreiro. Será que não? Será que quando eles fazem uma projeção das eleições  não incluem as mais de doze milhões de famílias com mais ou menos quarenta milhões de votos? Tem gente no partido que sabe desses números de cor e salteado.
Essa coisa (bolsa família) serviu para especializar famílias em ter filhos. Antes dela, as famílias dessa classe social já eram procriadoras natas, agora como esse incentivo o que acham? Duas atitudes realmente sociais poderiam pelo menos amenizar essa situação vexatória de miséria. Uma boa educação, boas escolas, professores trabalhando o magistério como profissão e não como "bico" com esse salário indecente. E um programa sério de controle de natalidade.Como se explica uma família dessa classe social ter até oito filhos?
É brincadeira, e o governo dando esmola, alimentando o vício do ganhar sem trabalhar. Quando vamos ter nesse país alguém que faça todos os brasileiros terem auto estima e realmente ganharem honestamente seu sustento? Pra mim esse crime (bolsa família) é uma farsa social. Afinal são aqueles de quem o governo tira cinco meses de seus salários por ano que arcam com a doação desse "benefício"


José João
13/07/2.013

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