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sábado, 10 de agosto de 2013

Minhas tão confiáveis instituições nacionais!!

Desde muito cedo me decepcionei com as instituições nacionais. A primeira foi a igreja, já no ato de minha primeira comunhão (seis para sete anos)  quando estava mostrando aos colegas como ela seria, não sei o que o padre, que estava longe do grupo, viu. Chamou a professora, super austera, e disse: É esse aí que está fazendo macacada (sou negro). Foi um baita castigo, não sem antes pegar uns bons puxavões de orelha. Depois foi quando morreu um mendigo, na época, para enterrar pobre fazia-se uma subscrição, isto é arrecadar fundos para o enterro e se possível uma missa de sétimo dia. Comunidade pobre, mas lá foram os benfeitores da alma enviada. Os donativos deram para a mortalha (na época para pobre era mesmo mortalha), um chambre branco até os pés do enviado. Lembro que sobraram dois cruzeiros. Enterraram o pobre passados alguns dias foram marcar a missa de sétimo dia. A missa custa cinco cruzeiros, disse o padre. Mas padre, não dá para o senhor baixar o preço um pouquinho? Está bom, disse ele, deixo por quatro. Timidamente um dos benfeitores disse: Mas padre só temos dois cruzeiros. O padre olhou esse pobre com um olhar tão desprezível, que o fez menor do que já era e disse: Ah! Sei. Vocês querem uma missa de merda, não é? Bem, aí essa igreja pra mim... deixa pra lá.
Mas havia o exercito, uma grande instituição, soberana, altaneira. Pode-se confiar, e confiava. Desde a época do Império que esta valorosa instituição se fazia admirada e respeitada, mas aí fui ver a verdade sobre algumas revoluções: Farroupilha vencida pelo exercito de Caxias graças um tao General Bento Manoel Ribeiro, que dizem, vivia mudando de lado. Esse negócio de mudar de lado e entregar antigos companheiros, eu conhecia como traição, mas no caso foi apenas uma cooperação. Cabanagem. A força central, no Pará, exterminou 30% da população daquele estado, dizem que tamanha era a atrocidade que até suspeitos de rebeldia eram cruelmente caçados como animais, sofriam barbáries que levavam até a morte, mas o troféu maior dos soldados do poder central, dizem, era o "rosário de orelhas dos cabanos. Sabinada. Dizem que o governo central fez uma repressão tão violenta que as  crueldades se faziam inimagináveis. Incendiavam casas e lançavam prisioneiros vivos ao fogo. Aí dirão: Ah! Mas foi naquela época!!! Mas aí me vem na lembrança o Rio Center e... (alguém se lembra?)
Instituições. Ah! Os tribunais!! Merecem créditos? O TSE resolve entregar dados cadastrais ao SERASA através de "convênio" depois diz sua presidente(a): "Apesar do convênio ter sido publicado no "Diário Oficial da União", nenhuma informação foi repassada à SERASA porque o acordo ainda não foi efetivado". Como acreditar em uma instituição que diz para todo o país, através de seu orgão oficial de comunicação, que firmou um "convênio" . Mas que não se efetivou. Complicado.
Bem, agora vamos para o nosso Congresso...acho que não dá, vai faltar papel. Ainda escrevo uma novela!



José João
10/08/2.013


Um comentário:

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