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segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Talvez aconteça, sim

Ah! O mundo! Fechado em selos, como os dias da semana.
Cavaleiros, tropel de cavalos, cada tropel uma cor...
Cor do dia, cor da noite, cor do sangue, cor da morte...
Arco e coroa, no peito a balança, a jarra a peste...
A espada, o senhor do exército, ranger de dentes... 
A pronunciação da dor, segredo selado, morte e temor...
O céu se alumia, estrelas correndo,  voando... sem rumo.
O homem se perde em orações, rezando o consumo
De sua própria alma perdida que não sabe aonde vai.
Os homens se perdem, se matam, rezando blasfêmias,
Cantando cantigas, em templos de ouro, aliciando um jesus,
Não aquele Jesus, aquele que andava de alpercatas, rezando,
Ensinando amar... andando entre pobres ensinando a pescar...
Almas e corações...mas o outro jesus, esse que pintaram...
Esse que vestiram e o fizeram um  pop star...
Mas ouçam o tropel...e haverá quem pergunte...
Ei! Quem vem lá? Mas o troar dos trovões, sim dos trovões
Se farão escutar...e os homens... mijarão nas calças...
Como qualquer covarde que só sabe chorar.


José João
04/08/2.014






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