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sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Os negros e as mentiras sociais no Brasil

O racismo faz, de quem o usa, um ser inferior a qualquer outra especie viva, porque perde a racionalidade do coletivismo. São indivíduos desprovidos do senso de identidade pessoal, na verdade são atores que em função da própria fraqueza e impossibilidade de realizações individuais, buscam conseguir uma auto-estima alegando a inferioridade de alguém, ou até de um grupo. A predominância dos racistas dá-se, mais amiúde, entre a escória branca, até mesmo pela impossibilidade de realizações, então buscam a ilusão de uma superioridade sobre alguém, alegando inclusive, vazias conquistas de antepassados. Isso também não quer dizer que entre os intelectuais brancos não exista, a incidência é bem menor, mas existe, e nesse caso, apesar do conhecimento acadêmico, tornam-se tão pequenos que passam a fazer parte da escória citada a pouco, e o que é pior, por terem conhecimento sócio-filosófico da existência da igualdade entre os homens, se tornam mais inferiores ainda.
Historicamente a predominância do racismo ou a intolerância contra as minorias foram muito mais forte nos países de economia mais conservadora, mais controlada, nos países comunistas, por exemplo, onde a economia  era fechada. Querendo ou não os estudiosos, foi o capitalismo que permitiu o inicio de uma tímida liberdade e uma maneira mais racional de vida, tanto que os maiores racistas foram comunistas, consequentemente os maiores assassinos da humanidade. Foi o comércio livre que esvaziou as fronteiras raciais, aproximou os países e permitiu um intercâmbio cultural. Esse comércio livre é o capitalismo, que exterminou com a escravidão nos países civilizados. Isso quer dizer que no mundo capitalista o racismo é muito menor, porque inclusive, muitas vezes, confunde-se com o preconceito social.
Raça. Como pode essa palavra definir um ser  humano ou mesmo classifica-lo? Como pode uma palavra tomar um sentido político para definir diferenças entre pessoas  de uma mesma sociedade? Aqui no Brasil os negros sofrem o racismo pela etnia e por sua própria historicidade. São associados a uma Africa pobre, sem cultura (sem cultura!?) cheia de miseráveis como a relé do mundo. Pela historicidade, no racismo moderno, associados aos escravos como preguiçosos, fracos, sem nenhuma identidade racional e humana. Os discursos contra essa realidade são demagogos, as ações sociais se tornam vazias e geram ainda mais preconceito. Alguns dos projetos ditos sociais implantados aqui, nada mais são que meras cópias de países comunistas. A cota para negros, por exemplo, já existia nas universidades da Russia Czarista, não para a inclusão, mas para o controle do número de negros nas universidades. Será que essa cota não gera mais insatisfação contra os negros? Será que não é um fator descriminador? Não se visualiza um certo privilegio? Alunos oriundos de uma mesma escola, que estudaram numa mesma sala, que tiveram os mesmos professores, uns têm direito a cotas, os outros não. Porquê? Apenas porque são brancos?, Eles têm culpa ou são melhores que os negros? Sou negro mas essa é minha visão. O Brasil é um país de analfabetos e isso também é um fator de racismo, quanto menor é a educação e a cultura de um país, maior a escória e essas mazelas como racismo e outros males se farão presentes, ainda mais em uma sociedade ignorante, vaidosa e amoral, como é essa nossa sociedade brasileira


José João
24/10/2.014

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