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quinta-feira, 23 de abril de 2015

A "Pátria Educadora"

Ainda esta semana, conversando com amigos sobre o novo projeto educacional da Finlândia, agora, inclusive, desmentido pelo governo daquele país nos moldes como foi publicado. Mas em nota publicada pelo Conselho Nacional de Educação daquele país, haverá sim uma mudança, no que diz respeito a "aplicação transversal de competências, baseadas em práticas colaborativas dentro da sala de aula, nas quais os alunos serão orientados simultaneamente por vários professores" (não conseguimos colocar um professor em cada dala de aula). Por apenas essa alteração, mas terão muitas outras, vê-se a ousadia desse projeto, dinâmico, mais humanizado, divertido e com um absurdo poder de cognição, isto devido a interação entre professores e alunos. Esse projeto, com certeza, vai "encher os olhos" de nossos tecnocratas, sempre atentos a copiar projetos bem sucedidos, esquecendo-se de observar e estudar os caminhos que levaram esse país, ou outros países desenvolvidos, ao que são agora. 
Meus amigos, em uma amigável censura, repreenderam a minha clara falta de esperança e sonhos sobre o futuro educacional do Brasil. Triste, mas realmente não tenho, e acho que em cinquenta anos não seremos nem sombra do que hoje é a Finlândia em termos de educação, mesmo se fazendo uma cópia bem feita do modelo, mas são tantas as diferenças! Nós nem ainda sabemos o que queremos do alunato brasileiro, nem definimos, por ciclo, o que queremos realmente ensinar. Existe um tal de projeto politico-pedagógico que é um graça. Como se tudo isso não bastasse, temos ainda que vencer a ignorância e má vontade política de muitos imbecis que se dizem legisladores. Verdadeiras  aberrações que  confundem cultura com "curtura". Alguns analfabetos funcionais, outros analfabeto mesmo, desses que assinam o nome com o uso do "dedão".
Fiz uma rápida pesquisa sobre os projetos que nossos legisladores propuseram a câmara federal e, (depois dessa pesquisa me recuso a usar letra maiúscula para algumas denominações) não sei se foi falta de vergonha ou mesmo burrice de alguns (fato constatado, o Brasil tem muitos legisladores analfabetos), me surpreendi com a indecência abominável de verdadeiros, no mínimo, idiotas.
O Brasil precisa urgentemente revisar seu modelo pedagógico. Precisa, para ontem, reimplantar nas escolas "velhos costumes" por exemplo, o da leitura. Mas isso, de acordo com alguns idiotas, não é tão necessário, tanto que um acéfalo que se chama Vicentinho (PT) criou o projeto de lei pede a proibição de órgãos públicos importarem livros ou publicações estrangeiras, pois, segundo ele: "O poder público não deve favorecer o mercado externo em detrimento do mercado interno". Como você define esse deputado? Um outro, o deputado Francisco Praciano (PT). Seu projeto visa abolir o ensino da língua inglesa nas escolas, diz ele: "O ensino dessa língua é irrelevante"
Amigos, depois de ver que entre os legisladores desse país tem alguns equus asinus legislando sobre educação. Com todas essas barbaridades desses escatológicos senhores, como querem que, pelo menos sonhe, com uma "Pátria Educadora"?


José João
17/04/2.015

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