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sexta-feira, 3 de junho de 2016

O santificado Batalhão da Maioba

Boi da Maioba, batalhão pesado, orquestra maior do mundo, como fossem tambores mágicos, vivos a se fazerem voz. Único represente legitimo, e é a força de seu batalhão que diz, quando faz estremecer o chão com suas matracas e pandeirões que o primogênito do Filho do Trovão sai para brincar. São João, chamado por Jesus de O Filho do Trovão, e queiram ou não, ainda hoje ilumina o batalhão da Maioba, e ouso afirmar, até o fim dos tempos, pois foi Jesus quem disse, dirigindo-se a Pedro: "Se eu quero que ele fique (João) até que eu venha, que te importa a ti? E assim, todos os anos, há mais de cem anos, (desde de 1.897) acontece o milagre do primogênito do Filho do Trovão do Maranhão, habitar na Maioba, iluminando o chão, o céu e o tempo por onde esse batalhão marca a ilha, e leva ao mundo o sotaque maior e divino de suas matracas, e pandeirões, 
Onde está o Filho do Trovão nesse batalhão da Maioba? Perguntam! Ora! Mas que pecador haverá de vê-lo? Mas pela bondade divina Ele se permite sentir, tanto que nunca, alguém ouve o Batalhão da Maioba, sem estremecer, sem se arrepiar, sem que queira dançar, rodopiar, cantar, sorrir e dizer: Viva o boi da Maioba. E mãos calosas, fortes, iluminadas e ágeis dão voz aos pandeirões, e os fazem mágicos, como se cantassem um louvor ao próprio Santo. E as matracas!? Incrivelmente vivas, pulam nas mãos dos brincantes numa harmonia celestial como se fossem movidas por mãos divinas! E duvidam?
O boi, a rodopiar elegante, é como se flutuasse entre os sonhos de quem tem o privilégio de assistir ao maior espetáculo  da terra, dessa brincadeira, os cantadores, são mitos vivos. Os caboclos de pena, são como se fossem "aves humanas" que, mais que dançam, bailam na mais perfeita harmonia. Os caboclos de fita, as índias os vaqueiros, Pai Francisco, Mãe Catirina, como se saídos de contos de fadas, fazem suas próprias histórias, cada um deles com seu brilho próprio e juntos iluminam, aquecem e acariciam o coração de quem, as vezes, até chora, tocado pela beleza única de ver o primogênito do Filho do Trovão se fazer dono da Ilha de Upaon-Açu. Aí, em apenas um, Xangô, o Filho do Trovão e São João, se fazem vivos, mas apenas nesse batalhão, que me desculpem os outros mas este é ... SANTIFICADO.


José João
03/05/2.016
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